APRENDE-SE A LER E ESCREVER AINDA BEBÊ?

QUANTO ANTES APRENDERMOS SOBRE TUDO, DESDE QUE SEJA SEM PROVAS, SEM DEVERES, COM PRAZER, POTENCIALIZAMOS NOSSO TALENTO NO FUTURO. 

Bem, vivi uma história interessante. Quando era professora de teatro, um aluno meu de nome Sócrates sabia de cor as fronteiras de todos os países do mundo. Casaquistão? Ele falava. Rússia, ok… Estônia… sabia… Eu confesso, na época se me perguntasse quem fazia fronteira com o Brasil eu não saberia dizer. Então, ele me contou uma história curiosa: sua mãe, pedagoga e psicóloga, fez uma experiência de aprendizagem com ele. E quando era bebê, ela colocava o mapa mundi no chão e ia ensinando… Ou seja, os bebês são como uma esponja de aprendizado. Tudo que você fala, mostra, ensina, eles vão aprender.

Aprende-se a ler e escrever desde bebê. Com este entendimento, quando os meus eram bebês, eu mostrava de tudo para eles. Livros, revistas, figuras.

Para o Arthur com 8 meses, eu dava lápis e caneta. E colocava sentadinho na cadeirinha de comer com papel. Obviamente, que eram rabiscos no início. Mas, ele aprendeu a pegar firme no lápis, no mínimo uns quatro anos antes dos coleguinhas. Teve firmeza nos rabiscos muito antes também. E com três anos desenhou um jacaré.

Já a Clara, eu brincava muito, mas, muito mesmo de música, dança e histórias. Ela andava atrás de qualquer pessoa pedindo: conta uma istólia… conta uma istólia… No futuro, consigo ver claramente talentos específicos que ela desenvolveu com certeza, com esta abertura do cérebro.

Outra coisa importante foi: a partir das perguntas e curiosidades, eu procurava ensinar muito mais sobre aquilo que estava sendo perguntado. Isso aprendi com um professor de Biologia do colégio Dom Silvério, chamado Éder. Eu amava este professor e ele ensinava tudo nos mínimos detalhes. Um dia perguntei para ele: “Professor, porque você explica tantas coisas sabendo que a gente não vai conseguir aprender tudo isto?” Ele disse: conseguimos absorver apenas 20% do que é dito. Se eu disser 10 coisas, os alunos vão absorver 2. Se eu disser, 20, vão assimilar 4. Então, ensinando mais, eu dobro a capacidade de aprendizado.

Desta forma, então, quando espantados eles perguntavam, por exemplo, o que era um ipê. Eu procurava a barsa e falava: “Tabebuia, conhecido popularmente como ipê, pau-d’arco, peúva, ipé, ipeúna, e paratudo, é o gênero neotropical mais comum da família Bignoniaceae. Em 1978, a lei 6.507 oficializou a flor do ipê como a flor nacional do Brasil.” Daí, quando por acaso a gente ia viajar para a fazenda, brincávamos de “achar ipês”… Mesma coisa quando perguntavam sobre aranhas, formigas, passarinhos. Sobre tudo… eu sempre saía em pesquisa e acrescentava umas 20 palavras ao vocabulário… Se eles entendiam tudo, claro que não. Mas, absorviam 20%.

A Clara com dois anos já contava “istólias” inteiras que ela criava. E o Arthur com 5 anos leu um livro sobre Dinossauros de 300 páginas. Depois conto como foi isso.

É por isso que o Clubinho de Talentos vai falar sobre temas como “Programa 5 S japonês” Método Kaizen de administração. Passos da Criatividade. Planejamento, Negociação, Vendas e Empreendedorismo. Tudo através das brincadeiras, das histórias e dos jornais falados. Quanto antes aprendermos sobre tudo, desde que seja sem provas, sem deveres, com prazer, potencializamos nosso talento no futuro. Antecipar entendimento para potencializar Atitudes.

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