ELOGIO, INCENTIVO, FEEDBACK E CRÍTICA

NO CLUBINHO DE TALENTOS TEMOS ATENÇÃO TOTAL PARA OS FEEDBACKS.

Acredito que a forma de elogiar, incentivar, dar feedbacks e criticar o que as crianças fazem é muito determinante para a auto-estima e para a dedicação e esforço na aquisição de novos talentos. A determinação para tentar novas ideias e projetos.O embate sobre este tema é grande na minha família. Então, vamos lá:

Meu pai: Uma vez, fiz uma pequena esquete teatral na festa de aniversário do meu afilhado de 4 anos. Peguei meus alunos de teatro, uns três, ensaiei de última hora um texto, sem muita apuração, não ensaiamos direito. Apresentamos. Ao final, meu pai me disse: minha filha, que vergonha disto que você fez. Nunca mais me chame para ver algo tão mal ensaiado, sem pé nem cabeça. Ficou horrível.

Eu já tinha feito outras apresentações teatrais anteriormente e tinham sido muito boas. Mas, aquela deixou meu pai decepcionado e ele foi direto e reto. Meus irmãos também relatam feedbacks deste jeito.

Um irmão meu mais velho, acha que eu sempre elogiei demais o que meus filhos faziam, mostrava para todo mundo, contava as proezas deles. E entende que elogio, estraga.

Eu sempre pensei o seguinte:

1 – Toda iniciativa merece um elogio. Por ser uma iniciativa.

2 – Mesmo que a iniciativa tenha tido uma consequência errada, sempre valorizei a iniciativa de tentar.

3 – A avaliação das coisas, desenhos, tarefas e etc, é relativa a idade. Então, temos que ter uma noção do que é usual aquela idade já estar fazendo, para analisar se o que foi feito é bom, acima da média ou ruim.

4 – Ao invés de avaliar a coisa em si, eu sempre avaliei o comportamento que gerou a coisa: Assim: “Filho, qual a sua avaliação do seu desenho? Você achou bom? Eu achei que você poderia ter caprichado um pouco mais. Já vi você fazendo melhores.”

5 – Sempre tentei dizer o porquê eu gostei ou não: “Filha, gostei da sua performance musical porque vi o tanto que você treinou para fazer, e este pedaço x, está muito bonito, este já não gostei tanto.”

6 – Nunca falei coisas curtas: “Não gostei.”; “Está feio.” “horrível” “péssimo”. Estas informações não acrescentam a hipótese futura. Ou seja, não dão informações sobre o que pode ser melhorado no futuro.

7 – Sempre elogiei e incentivei os passos realizados: “Filha, seu bolo não ficou bom desta vez, ficou meio sem gosto, massudo.” Tente outra vez, pergunte sua avó (especialista em bolos) o que tem que fazer, e faça mais vezes e vamos tentar novamente!

No clubinho de talentos, temos cuidado  com estes feedbacks. Pois, sabemos que eles são o motor do sucesso ou do Fracasso. De tentar de novo, ou de desistir. Esforço, Iniciativa, Tentativa, são muito importantes. Vislumbrar o que pode ser feito para melhorar também.

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